Iniciamos com a dinâmica do
espelho, dizendo para as famílias que dentro daquela bonita caixa embrulhada no
papel de presente, havia algo muito importante, muito valioso e especial para
seus filhos e filhas, e que cada um iria observar o conteúdo da caixa sem poder
esboçar nenhuma reação que desse dica ao outro do que realmente teria no
interior da caixa, e em seguida passar a caixa para outra pessoa.
As reações da família foram
variadas. No momento em que abriam a caixa, uns ficavam surpresos com que viam,
outros faziam caras e bocas, arregalavam os olhos etc.
Quando todos já haviam visto o
que tinham dentro da caixa, abrimos uma conversa para cada participante relatar
o que sentiu no momento que abriu a caixa.
Tivemos a participação de todos
os presentes, onde falaram que logo de início pensaram que havia dentro da
caixa objetos como; fotos ou brinquedos das crianças e que foi surpreendente
quando depararam com o espelho refletindo a própria imagem.
Na reflexão do grupo alguns pais falaram que a família deve estar atenta
a tudo, pois devem estar atentos aos próprios comportamentos para refletirem
coisas boas aos filhos.
Após o término da conclusão da
dinâmica, pedimos a um representante da família que fizesse na metade da folha
sulfite um desenho que o representasse com todas as suas características
marcadas, em que as crianças olhassem e percebessem que seriam seus familiares.
Recolhemos os desenhos, pois socializaremos com as crianças em outro momento
como atividade complementar em sala de aula, interagido com o Projeto
‘IDENTIDADE’. Os desenhos ficaram muito interessantes e alguns muito bem
caracterizados.
Pedimos também a alguém da
família que pudesse ser voluntário a leitura do texto ”Filhos são como navios”.
Terminada a leitura fizemos uma reflexão sobre o texto. Colocamos a questão da
importância de a escola estar junto com a família na educação da criança.
Falamos da importância de muitas vezes ter que dizer “NÃO” para a criança.
Na direção dos relatos das
famílias, nós professoras pontuamos a questão do comportamento entre a orientação
que a criança recebe na família e na escola. Destacamos que orientamos as
crianças a não baterem, não revidarem e que devemos conversar e não brigar.
Entretanto, algumas delas nos dizem que são seus pais ou mães que orientam a “bater”,
“devolver”, “não apanhar quieto”, “revidar quando apanhar”... As famílias
compreenderam a importância de termos uma postura única e coerente com práticas
que promovam a paz e não a violência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário